CONGREGAÇÃO DOS FILHOS DE MARIA IMACULADA – PAVONIANOS

 

 

“Inflamados do amor de Deus”

 

CIRCULAR N° 002

 

Queridos irmãos, religiosos, formandos e leigos da Família Pavoniana.

 

Após as visitas às comunidades Pavonianas do Brasil, surgiu-me um questionamento: O que Deus está pedindo para nós, enquanto Família Pavoniana? Será que estamos preparados para ouvir apalavra de Deus?

Somos cristãos, desde o dia em que fomos batizados. No batismo, nos tornamos novas pessoas, morremos para o mundo e renascemos para o projeto de vida em abundância com Cristo. Ao sermos batizados, recebemos como dom uma vocação e, para assumi-la, é necessária responsabilidade. Toda vocação surge do coração amoroso de Deus e, por isso, devemos respondê-la com o mesmo amor.

Por sermos uma Família, somos diversos, diferentes, assim como nossos carismas. Esses carismas representam um grande jardim, diversificado na qualidade de flores, umas que gostamos mais, outras menos, mas todas com sua beleza exemplar. A Família Pavoniana não é uma seita, é uma parte da Igreja e, como tal, devemos ser uma “Igreja em saída” que, segundo as palavras do Papa Francisco é a “comunidade de discípulos missionários que «primeireiam», que se envolvem, que acompanham, que frutificam e festejam”[1].

O motivo principal da nossa existência é TRANSFORMAR VIDAS, fazer a diferença onde quer que estejamos. Por isso, devemos estar atentos e integrados na vida da comunidade local e da comunidade Pavoniana nacional, sendo sinal da presença de Deus, “ser sal da terra e luz do mundo”, abraçando o nosso carisma Pavoniano.

Nessas visitas junto ao Superior Geral, pude perceber que nossa família está se esforçando para caminhar junto e, por isso, devemos lembrar que dentro da nossa família nenhum membro é mais importante que o outro. Todos somos iguais e temos a mesma importância perante a comunidade. Devemos basear a nossa convivência em quatro palavras:

1)    COMUNHÃO: mesmo nas dificuldades, quebrar as barreiras para estarmos juntos, unidos.

2)    RESPEITO: saber respeitar o outro enquanto pessoa, “criada à imagem e semelhança de Deus”. Respeitar o espaço do outro.

3)    FRATERNIDADE: devemos viver como irmãos, verdadeiramente unidos no amor de Cristo.

4)    DIÁLOGO: dialogar nas diversidades de temperamentos, de culturas, de carismas.

Devemos dar prioridade à Família Pavoniana e seus projetos. Essa deve ser a nossa missão principal, pela qual devemos dedicar nossos esforços, porém, sem jamais deixar de lado as missões que, porventura, surgirem ao longo do nosso caminhar dentro da Igreja.

Encerro esta comunicação convocando a todos os religiosos, formandos e leigos a partilharmos juntos dessa missão, de maneira a reconciliar nossa história pessoal com a história congregacional.

 

 

Na certeza de que Deus é bom e que Ele caminha conosco, vos saúdo,

 

Padre José Santos Xavier, FMI

Provincial


[1] https://www.vatican.va/content/francesco/pt/apost_exhortations/documents/papa-francesco_esortazione-ap_20131124_evangelii-gaudium.html#I._Uma_Igreja_%C2%ABem_sa%C3%ADda%C2%BB

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